15 de abr. de 2010

Soneto à Complexa Matemática

A estes números, loucos e abstratos,
Devoto toda a mais pura repulsa!
Ira que é tão singular e avulsa...
Os cruéis e antigos mentais maltratos!

Amigos, guardai todos meus retratos!
Hei de morrer na luta matemática!
Fácil seriam reações adiabáticas...
...qualquer geometria e seus aparatos!

Desisto, aqui, de qualquer teimosia.
Muito já vai triste por água abaixo...
Medicina, Direito, Economia...

Aceito, pobre, este fino esculaxo.
Meu talento reserva-se à poesia!
Polinômios, divisões... ao riacho!


2007

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