Eu queria mostrar-te
A arte que tem
Em gostar de alguém
E fazer mesmo parte.
Mostrar-te, querida,
Da vida que pulsa!
E que em tua repulsa,
Só vês a saída.
Queria que vistes
A triste verdade:
Quem ama a saudade,
Não ama o que existe...
E que vistes em mim,
Assim, inocente
Que o que não se consente
Nem sempre é ruim...
Quero dar-te outro rumo,
Rumo ao vivo amor!
E se pesar-te a dor,
Teu pesar assumo.
Quero abrir-te um caminho
De carinho apenas
Onde qualquer pena
Só doa baixinho.
Que o meu canto onírico
Respire com sorte
E não mais te confortes
Sem algo de lírico
Dar-me pra ti, pequena...
Condena, se capaz!
Mas isso não se faz
Com alma tão serena
Que em honesta cena
Só te pede mais.
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