21 de abr. de 2010

.

Tu me vens.

Mansa tarde,
Noites duras,
Tu me vens:
Não há cura.

Vens de leve,
mas precisa.
Nessas ondas,
nessa brisa...
Num balé!
Nas marés
das paredes
e dos mares

Tu me vens
por me faltares.
Já faltam ares
mas 'inda vens!
de mil lugares
- de mim também.

Vens de mim especialmente
És um sonho meu, amável
Ai, paixão imensurável!
Que mal cabe em quem a sente.

Por isso vens
de tudo em volta
pois tudo é teu, honestamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário