11 de abr. de 2010

Antiga Surpresa

Meu amor, para contigo,
É mais antigo que esta carta,
Só hoje escrita, mas tão lida,
Tão relida no meu peito...

E é vero, de um jeito
Que não entenderias, de singelo.
Mas é vero, te garanto! e belo!

Por isso apelo, novamente,
Em versinhos decadentes,
Uma chance.
Um romance? ah! quem dera...
Mas primavera ainda tarda
Quem sabe arda, até lá
Algo que valha essa espera
De um romance se sonhar!

Se te revelo, de repente,
Meu amor, talvez demente,
Tem calma.
Minha alma sempre soube
Sempre coube - terno em mim,
Coisa assim... Sempre existiu.
O que há de novo, te confesso,
És só tu. E em excesso!

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