5 de mai. de 2010

Quases

Ai, esses quases!
Que dão-se entre nós,
Ingênuos e a sós
Na imensidão silenciada;
São quase tudo!
São quase nada;
Ciladas de amor agudo
- de uma dor velada.

Ai, esses quases...
Quase reais,
quase sonhados,
desperdiçados no que fazes
a este amante do teu lado.

Ai, esses quases,
que quase me matam!
me levam às nuvens!
- sem dó me arrebatam.

Ai, essas frases...
que canto-te em vão;

Boca em teu ouvido
Alma em tua boca
Com versos tremidos
De tanta emoção
- a implorar sentidos
ao teu coração.

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